O vereador Rodrigo Luis Silva “Digão” (PSDB) relatou
reunião da qual participou no IPMT (Instituto de Previdência do Município de
Taubaté) no dia 6, agendada por José Antonio de Angelis “Bilili” (PSDB).
“Fomos tratar de assuntos pertinentes à questão das
terceirizações que, no meu entendimento, em alguns setores, realmente às vezes
vale a pena, mas que, em outros setores, sabemos que infelizmente não
funcionam, até porque não temos garantia nenhuma da qualidade do serviço
prestado”, considerou.
Segundo Digão, em defesa da terceirização da saúde, algumas
pessoas garantem o serviço de funcionários que hoje trabalham no
Pronto-Socorro. “Falam em nome do prefeito, garantindo o serviço, o que é um
erro. Ontem (dia 5), aqui na Câmara, foi falado da garantia por seis meses, só
seis meses. Então, não é garantia. Garantia é se a pessoa pudesse, pelo bom
serviço (prestado), ficar lá até se aposentar. Mas dar garantia de três ou seis
meses sem amparo legal, se torna mais difícil acreditar.”
O parlamentar contou que, após a aprovação do projeto de
sua autoria em parceria com Bilili, que proíbe a atuação de Oscips
(organizações da sociedade civil de interesse público) na educação e na saúde,
realizada dia 30, recebeu ligações de servidores do setor. “Pessoas ligadas à
saúde pressionaram este vereador porque não quero Oscip. Agora, quando falamos
para esses servidores nos passarem por escrito a garantia que deram para
eles... Até hoje estamos esperando.”
Digão frisou que o Legislativo não tem a prerrogativa de
garantir serviço para nenhum servidor do município. “Papel do vereador é
legislar e fiscalizar, não arrumar e garantir serviço na administração. Temos
responsabilidade.”
“Somos pagos pelo povo,
temos muito orgulho disso. Levantamos cedo, 5h, e vamos até 23h trabalhando em
prol da população com maior prazer do mundo. Isso não é vergonha para ninguém.
Quem tem hombridade e respeito honra cada voto que teve”, ressaltou.