Os políticos são sempre questionados porque na maioria das vezes exercem o mandato apenas por palavras, sem nenhuma ação ou conteúdo. As pequenas ações contradizem o mandato recebido, os vários sins que são prometidos nas eleições não passam de nãos disfarçados. Que valor tem as promessas não cumpridas? Discutem-se projetos, debate-se em audiências públicas, anunciam-se planos de governo com fórmulas mirabolantes para melhorar a qualidade de vida dos munícipes, diminuir a violência, melhorar o trânsito de veículos, valorizar os professores e reformar as escolas, reduzir as filas nos hospitais e pronto-socorros, etc e continua-se debatendo. Esse tipo de política incapaz e sem incidência de obras para a população atrasa o desenvolvimento de uma cidade e faz crescer o descrédito dos políticos. Precisamos sepultar a política declamatória, onde seus autores passam o mandato falando, falando, porém não fazem nada de concreto para transformar a realidade em que vivemos. É necessário falar menos e agir mais, estabelecer um gráfico em que as ações estejam em alta e as promessas em baixa. A cobrança geralmente é direcionada para os detentores de cargos públicos, mas não se pode esperar somente dos políticos, é preciso uma ação conjunta, onde grupos de voluntários, ONGs, associações amigos de bairros, cidadãos comprometidos com o meio em que vivem possam fazer a diferença e mudar de maneira eficaz o jeito de pensar e agir, sonhando menos e realizando mais. Vale mais um minuto de atitude, que uma hora de falação.
DIGÃO
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