Segundo informações do IBGE,
o gerenciamento de áreas de risco é deficiente em 30 cidades da região. Apenas
9 das 39 cidades da RMVale possuem planos municipais de gerenciamento de áreas
de risco de desastres naturais. São eles: São José dos Campos, Jacareí, Campos
do Jordão, Caraguatatuba, Ilhabela, Igaratá, São Bento do Sapucaí, Piquete e
Guaratinguetá. Os planos preveem ações como o gerenciamento de ameaças de
deslizamento e a recuperação ambiental de áreas preventivamente. O chamado
Perfil dos Municípios Brasileiros 2011, divulgado pelo IBGE, revela que apenas
6,2% das cidades do país têm o planejamento. Seis cidades da RMVale informaram
que possuem planos em elaboração: São Luís do Paraitinga, Santo Antônio do
Pinhal, Queluz, Cruzeiro, Canas e Bananal. Mais da metade dos municípios da
região realiza apenas ações pontuais para evitar riscos, como drenagem urbana e
a construção de galerias para águas pluviais. Segundo especialista, o próximo
verão deverá ser de chuvas intensas no Vale do Paraíba. A cidade de Taubaté não foi citada no levantamento elaborado
pelo IBGE sobre os municípios que possuem um gerenciamento sobre as áreas de
risco. Um gerenciamento de área de risco implica no
conhecimento do problema por meio do mapeamento dos riscos, sendo que essas
áreas poderão ser caracterizadas em seus diferentes níveis de risco,
hierarquizadas para o estabelecimento de medidas preventivas e corretivas por
meio de ações de controle de uso e ocupação do solo. Digão protocolou um requerimento na Câmara Municipal de Taubaté no dia 14 de novembro, solicitando informações do prefeito Roberto Peixoto se Taubaté possui um gerenciamento através de dados mapeados sobre os locais inseguros com potencial risco à população. É dever do poder público zelar pela segurança e bem-estar dos munícipes.
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