Após uma reunião com o diretor do DOP (Departamento de Obras Públicas), Gerson André Araújo, realizada na manhã de quinta-feira (10/12/09), os vereadores Rodrigo Luis Silva “Digão” (PSDB) e Luizinho da Farmácia (PR) decidiram formar uma comissão para investigar os motivos que levaram a Prefeitura a contratar a Enpasa Engenharia para construir um galpão de reciclagem no Jardim Santa Tereza, ao custo de R$ 140 mil.
Os vereadores deverão se reunir com a diretoria do Taubaté Shopping, que alega ter entregado o galpão à Prefeitura, em contrapartida à doação de área para ampliação do estacionamento. Essa troca estava prevista na Lei 4.018/2006. Em seu artigo 9°, a lei estipula que o shopping deveria desmontar a estrutura da quadra poliesportiva do local e reimplantá-la em outro, a ser determinado pela Prefeitura.
A informação prestada pela administração do shopping foi sustentada por um documento assinado pelo arquiteto da Prefeitura, Antônio Carlos Farias Pedrosa, de 4 de março de 2008. No termo, ele atesta que a remontagem da quadra poliesportiva estaria concluída no Jardim Santa Tereza, para uso da Cooperativa de Reciclagem de Catadores de Lixo.
Convocado por força de um requerimento apresentado pelo vereador Digão no dia 18 de novembro, Gerson compareceu à Câmara para explicar aos vereadores que o contrato previa somente que a estrutura fosse desmontada e remontada em outro local. Formalmente, o shopping estaria desobrigado de efetuar qualquer outra melhoria.
“Foi solicitado que se retirasse a estrutura metálica e se colocasse em local determinado. Quando decidiram fazer a reciclagem, era preciso fazer sanitários masculino e feminino e uma cozinha. A Pinese [Vieira, construtora] estava fazendo o estacionamento do shopping e foi contratada para fazer a estrutura metálica. Aí, se iniciou o projeto da Prefeitura, mas não era obrigatoriedade do shopping [a construção dos banheiros e cozinha].”
Porém, os vereadores cobram o cumprimento de promessas feitas pela administradora aos moradores da Vila Costa, como a construção de quadra poliesportiva, creche e centro de treinamento direcionado, preferencialmente, aos moradores do bairro.
“A Câmara, na boa fé, aprovou a doação de um terreno para o shopping fazer o estacionamento. Eles alegaram que tinham feito um barracão no Jardim Santa Teresa, o que não houve. Hoje, constatamos que eles só transferiram o barracão, mas não fizeram o trabalho de alvenaria. Vamos cobrar isso do shopping, eles têm que dar uma contrapartida para o povo da Vila Costa”, argumentou Luizinho da Farmácia.
Para o vereador Digão, é preciso apurar as responsabilidades do shopping em relação aos moradores da Vila Costa, inclusive quanto aos alagamentos ocorridos após a ampliação do estacionamento. “Isso está muito mal explicado, a gente quer saber por que o shopping está alegando que eles fizeram a obra, e a Prefeitura alegando que eles fizeram, e, em contrapartida, a população da Vila Costa só tem enchente.”
Os vereadores deverão se reunir com a diretoria do Taubaté Shopping, que alega ter entregado o galpão à Prefeitura, em contrapartida à doação de área para ampliação do estacionamento. Essa troca estava prevista na Lei 4.018/2006. Em seu artigo 9°, a lei estipula que o shopping deveria desmontar a estrutura da quadra poliesportiva do local e reimplantá-la em outro, a ser determinado pela Prefeitura.
A informação prestada pela administração do shopping foi sustentada por um documento assinado pelo arquiteto da Prefeitura, Antônio Carlos Farias Pedrosa, de 4 de março de 2008. No termo, ele atesta que a remontagem da quadra poliesportiva estaria concluída no Jardim Santa Tereza, para uso da Cooperativa de Reciclagem de Catadores de Lixo.
Convocado por força de um requerimento apresentado pelo vereador Digão no dia 18 de novembro, Gerson compareceu à Câmara para explicar aos vereadores que o contrato previa somente que a estrutura fosse desmontada e remontada em outro local. Formalmente, o shopping estaria desobrigado de efetuar qualquer outra melhoria.
“Foi solicitado que se retirasse a estrutura metálica e se colocasse em local determinado. Quando decidiram fazer a reciclagem, era preciso fazer sanitários masculino e feminino e uma cozinha. A Pinese [Vieira, construtora] estava fazendo o estacionamento do shopping e foi contratada para fazer a estrutura metálica. Aí, se iniciou o projeto da Prefeitura, mas não era obrigatoriedade do shopping [a construção dos banheiros e cozinha].”
Porém, os vereadores cobram o cumprimento de promessas feitas pela administradora aos moradores da Vila Costa, como a construção de quadra poliesportiva, creche e centro de treinamento direcionado, preferencialmente, aos moradores do bairro.
“A Câmara, na boa fé, aprovou a doação de um terreno para o shopping fazer o estacionamento. Eles alegaram que tinham feito um barracão no Jardim Santa Teresa, o que não houve. Hoje, constatamos que eles só transferiram o barracão, mas não fizeram o trabalho de alvenaria. Vamos cobrar isso do shopping, eles têm que dar uma contrapartida para o povo da Vila Costa”, argumentou Luizinho da Farmácia.
Para o vereador Digão, é preciso apurar as responsabilidades do shopping em relação aos moradores da Vila Costa, inclusive quanto aos alagamentos ocorridos após a ampliação do estacionamento. “Isso está muito mal explicado, a gente quer saber por que o shopping está alegando que eles fizeram a obra, e a Prefeitura alegando que eles fizeram, e, em contrapartida, a população da Vila Costa só tem enchente.”
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