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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Digão diz que PS está em situação “lastimável” e sem material


O vereador Rodrigo Luis Silva “Digão” lembrou que no dia 26 houve reunião para discutir a integração do HU (Hospital Universitário) pelo Governo do Estado, por meio do HR (Hospital Regional), dia 27 foi discutido o projeto que institui o Conselho Municipal de Cultura e, nesse mesmo dia, houve audiência da área da saúde referente aos trabalhos realizados no 4º trimestre de 2011.
Digão considera positivo que o HR assuma o HU, pois o Estado promete que não haverá prejuízo à faculdade de Medicina e outros cursos que dependem do hospital. Chamou a sua atenção o fato do secretário de Saúde, Pedro Henrique Silveira, ter informado que não haverá reforma no Pronto-Socorro porque o município espera a solução do impasse do HU.
“Discordei da posição dele e mostrei fotos de como se encontra o PS. Está deplorável, é só ir lá e ver a situação lastimável.” Lembrou que desde 2009 ele pede reforma do local, foi aberta licitação, até hoje não concluída. “Depois de três anos perceberam que a empresa contratada para reformar o PS não cumpriu com suas obrigações”, lamentou.
Digão disse que a responsabilidade pelo PS é do município, e “não adianta reclamar que o Estado não faz a sua parte”. Criticou a falta de materiais, como papel higiênico, sabonete e papel toalha. O vereador constatou que funcionários do Pronto-Socorro saem do banheiro e depois entram na sala de emergência sem condições de fazer higiene e assepsia. O saco de lixo hospitalar estava com vazamento na área interna do Pronto-Socorro.
O parlamentar lembrou que há muita cobrança de clínicas odontológicas, consultórios médicos e de estabelecimentos comerciais, mas no próprio Pronto-Socorro não se tem cuidado com a higiene. Lembrou que a Prefeitura foi multada pela Vigilância Sanitária depois de uma denúncia que ele fez. “Parece que não estão nem aí. Falta pulso e vergonha na cara do administrador municipal.”
Digão disse que o secretário que não tem respaldo deve pedir exoneração. “Não entendo por que a administração permanece com as mesmas pessoas e nada é feito.”
O vereador lembrou também que cobrou o secretário de Saúde sobre pagamento irregular de R$ 1,5 milhão à empresa Home Care, responsável pela distribuição de medicamentos no município. “O secretário disse que não ia se manifestar sobre o assunto. Que compromisso ele tem com a cidade?”