Os funcionários do Hospital Universitário de Taubaté iniciaram
uma greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (19). O grupo,
formado por enfermeiros, auxiliares de enfermagem e profissionais de limpeza se
reuniu por volta das 8h em frente ao hospital e em seguida saiu em passeata
pelas ruas da região central da cidade. O protesto seguiu até a sede da
Fundação Universitária de Taubaté (Fust), onde uma comissão conversou com o Sr.
Isnard e em seguida à Delegacia Regional de Saúde, com a Dra. Sandra Tutihashi.
O problema começou quando o governo
estadual assumiu a administração e colocou a Fundação São Camilo para gerir o
Hospital Universitário. Os funcionários da FUST têm sofrido assédio e recebem
um salário bem abaixo dos servidores da São Camilo, pelo mesmo serviço executado.
Além disso, a FUST alega não ter dinheiro suficiente para pagar a rescisão
contratual dos funcionários que pedirem demissão. A passeata foi pacífica e
ordeira, sem quebra-quebra, o que demonstra a vontade e grandeza dos
funcionários em resolver a questão da melhor forma possível. O vereador Digão
acompanhou a passeata e desde o início tem dado o seu apoio aos manifestantes,
juntamente com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. A Polícia
Militar e também a Guarda Municipal acompanharam a manifestação e organizaram o
trânsito nas vias onde os grevistas passavam. A greve continua até que uma solução
viável seja apresentada aos funcionários do Hospital Universitário. Terça-feira,
20/8 haverá uma nova negociação entre a comissão que representa os funcionários
e representantes da Universidade de Taubaté, FUST e Secretaria da Saúde do Governo
do Estado.
A cidade do Rio de Janeiro já adotou essa medida, que deveria ser
seguida por todos os municípios compromissados com a limpeza e melhor qualidade
de vida das pessoas. Há tempos atrás fiz a sugestão ao prefeito para que
adotasse em Taubaté o Programa TOLERÂNCIA ZERO COM A SUJEIRA, com ações
idênticas ao PROGRAMA LIXO ZERO. Um grande exemplo nos dá a cidade do Rio de janeiro, que no dia 20 de
agosto iniciou o Programa Lixo Zero. O programa prevê a aplicação de
multas para quem sujar a cidade. Equipes formadas por agentes públicos, da
Guarda Municipal e da Polícia Militar – vão multar quem for flagrado
jogando lixo na rua, com valores que variam de R$ 157 a R$ 3 mil, de
acordo com o tamanho do produto descartado. A iniciativa tem como objetivo
tornar a Lei de Limpeza Urbana 3273/2001 efetiva, além de conscientizar a
população da importância de não jogar lixo. Com a adoção desse programa, espera-se uma
mudança cultural mesmo. Se não houver uma participação da sociedade, muito
pouco vai poder ser feito. UMA CIDADE LIMPA NÃO
É A QUE MAIS SE VARRE, MAS A QUE MENOS SE SUJA.
