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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Após denúncia do Vereador Digão, imprensa local divulga o descaso com a Educação no Quiririm

Pelo menos 20 alunos da EMEIEF Amedeu Piccini, do distrito de Quiririm, em Taubaté, assistem aulas em uma sala improvisada no centro paroquial da Matriz Imaculada Conceição de Quiririm, em razão de obras que estão sendo realizadas na escola.

Os estudantes foram transferidos porque quatro salas de aula da escola tiveram que ser fechadas para obras de reforma do prédio.

Desde fevereiro, quando teve início o ano letivo, os estudantes do 5º ano do período da manhã tem aulas no espaço do salão paroquial.

As mães dos alunos reclamam da situação. “Agora está melhor, mas no começo do ano, quando estava muito quente, eles reclamavam que a sala era abafada”, disse Marta Vetorazi, 40 anos. “Eles ficam longe da biblioteca, as merendeiras também têm que se deslocarem até o salão”, disse Adriana Lamon, 34 anos.

O salão paroquial também é utilizado para as aulas de flauta, que antes eram aplicadas na escola. Ele está localizado a cerca de 50 metros do portão de entrada da unidade --os alunos atravessam uma rua acompanhados por professores ou inspetores, se necessário.

A unidade é a única municipal do distrito de Quiririm e conta com 500 estudantes, do 1º ao 5º ano. Escola.

No prédio da escola, o improviso também acontece. As salas de informática, multimídia e dos professores deram espaço a mesas e carteiras e são utilizadas para o ensino.

A área em que as obras foram iniciadas está isolada por tapumes, mas as mães reclamam que os alunos convivem com poeira e umidade.

“Eles estão apertados na escola, quando chove fica um barro terrível na porta.

Também tem o cheiro forte de umidade”, disse Silvia Helena Galdino do Nascimento, 29 anos. Reforma. As obras na escola começaram no final de 2010 e tinham por objetivo principal trocar o telhado e o piso das salas localizadas na entrada do prédio.

A madeira do chão e do teto seriam substituídas por novo piso e forro, por estarem deterioradas e cedendo -- a escola data da década de 20.Outros reparos seriam realizados, como manutenção geral e pintura.

Contudo, há um mês e meio as obras pararam. “Está parado, não sabemos o que ocorreu”, disse Ruth Justina Manso, 78 anos, avó de estudante da unidade. Outro lado.

Em nota, a secretaria de Educação informou que está tomando providências em relação ao caso.

Simone Gonçalves - Taubaté

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