O Ministério Público determinou, através de Ação Civil Pública, que a Prefeitura demitisse funcionários temporários que trabalhavam no CEMTE – Centro Educacional Municipal Terapêutico Especializado. A medida prejudicou o atendimento dos alunos que fazem tratamento no prédio do CEMTE, deixando os pais e responsáveis apreensivos e preocupados.
O Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, havia contemplado a cidade de Taubaté com a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, onde estava previsto a contratação de uma equipe completa de profissionais, composta por médicos, fisiatras, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, enfermeiros, professores de educação física e nutricionistas especializados em reabilitação. Em parceria com a UNITAU, que doaria o prédio, alguns investimentos seriam feitos para a melhoria e adaptação do local, como pequenas reformas, pinturas e adequação do espaço para receber os equipamentos de ponta e tornar o espaço uma referência para o atendimento das maiores complexidades na área de reabilitação.
A Rede de Reabilitação Lucy Montoro traz os mesmos benefícios que o CEMTE e sem custo algum para o município, pois o Estado é responsável pelo projeto.
Mas, por falta de vontade da Prefeitura de Taubaté e da Universidade de Taubaté, na pessoa do Sr. Isnard de Albuquerque Câmara Neto, que afirmou em reunião na Câmara Municipal que não há interesse em ceder um prédio para abrigar o Instituto de Reabilitação, pois não há contrapartida por parte do governo, infelizmente o povo está perdendo esse grande benefício.
Se o governo está doando todo material, equipamentos, mão de obra, bancando os custos, oferecendo estágio para os estudantes da UNITAU e não há contrapartida, nós devemos estar falando outra língua ou morando em outro país.
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